terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sonhos

Farei uma breve reflexão sobre sonhos, não digo desejos, (nem doces), nem almejos, mas as visualizações (na maior parte do tempo) noturnas. Como tenho a necessidade de questionar o que ninguém pensa, vai lá mais algumas bobagens:

Por que tantos não se lembram com o que sonham a noite?
Por um curto espaço de tempo, você acaba se esquecendo de uma miragem, um desejo, uma conquista, uma perda. O sonho na maioria das vezes (no meu caso) representa uma alusão a algum assunto que anda me preocupando. Como podemos esquecer de algo que tanto nos representa em tão pouco tempo?
Segundo ponto da reflexão: Se bebês e cegos sonham, com o que sonham? o bebê sem nunca ter tocado um objeto, num ter visto ou vivenciado uma situação imagina o que? E o cego que nunca visualizou uma figura, objeto?
Terceiro: Eu, já tentei forçar sonhos. Ao repousar a cabeça no travesseiro, fico imaginando por exemplo uma partida em um jogo de botões. Imagino uma disputa acirrada, tentando induzir meu cérebro a continuar a partida quando adormecer, mas.. óbvio. Nunca deu certo.
Será que só eu já tentei forçar uma situação imaginária? Simular uma ida ao shopping com uma companhia agradável, uma noitada num bar...
Deixa eu citar qual sonho mais legal que eu já tive.. deixa eu pensar. Acho que são os que eu vôo. São sempre bem vindos. A sensação de leveza e liberdade sempre me fazem bem.
Cessando um pouco o vislumbre, será tão anormal eu ficar questionando esses assuntos?
Aliás, desde o dia que eu comecei a por em cheque a velocidade da respiração, acho que devo ser meio anormal mesmo....
Como imagem do post ia colocarum doce "sonho", mas acho que além de desvirtuar, iria chamar tão pouco a atenção que menos pessoas se interessariam ao post. (ou por se assemelhar a uma receita, chamaria mais?)...
enfim, para não ser considerado um post totalmente inválido, deixarei palavras contrutivas para enriquecer nossa cultura e conhecimento.

De acordo com a mãe de todos (wikipédia, esposa do google), o sonho para a ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Descobriu-se que até os bebês (no útero) têm sono REM (movimentos rápidos dos olhos) e sonham, não se sabe com o quê. Numa abordagem psicológica, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional.
Ele pode ser dividido em 4 estágios:
1) Começa com uma sonolência. Dura aproximadamente cinco minutos. A pessoa adormece. É caracterizado por um EEG semelhante ao do estado de vigília. Esse estágio tem uma duração de um a dois minutos, estando o indivíduo facilmente despertável. Predominam sensações de vagueio, pensamentos incertos, mioclonias das mãos e dos pés, lenta contração e dilatação pupilar. Nessa fase, a atividade onírica está sempre relacionada com acontecimentos vividos recentemente.
2) Caracteriza-se por a pessoa já dormir, porém não profundamente. Dura cerca de cinco a quinze minutos. O eletroencefalograma mostra freqüências de ondas mais lentas, aparecendo o complexo K. Nessa fase, os despertares por estimulação táctil, fala ou movimentos corporais são mais difíceis do que no anterior estágio. Aqui a atividade onírica já pode surgir sob a forma de sonho com uma história integrada.
3) Tem muitas semelhanças com o estágio 4, daí serem quase sempre associados em termos bibliográficos quando são caracterizados. Nessas fases, os estímulos necessários para acordar são maiores. Do estágio 3 para o estágio 4, há uma progressão da dificuldade de despertar. Esse estágio tem a duração de cerca de quinze a vinte minutos.
4) São quarenta minutos de sono profundo. É muito difícil acordar alguém nessa fase de sono. Depois, a pessoa retorna ao terceiro estágio (por cinco minutos) e ao segundo estágio (por mais quinze minutos). Entra, então, no sono REM.

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