sexta-feira, 29 de junho de 2012

Longe

Após relocar todos posts do blog (que costumava nomea-lo de "sério") para esse endereço, ainda não postei nada novo.
A ideia é deixar todo tipo de assunto centrado em apenas um blog, um endereço.
Filmes, cronicas, historias, resenhas, comentarios, fotos, etc.
Preciso me organizar para logo começar a postar varias historias bacanas que aconteceram mês passado numa viagem que fiz.
Desde um taxista jogando o carro (comigo dentro) em cima de outro [carro] no sentido oposto numa rua de pista única na Cracóvia; como ser expulso de uma Mesquita do Kamazierz; um ser humano arrancar a alça da mala e gritar em russo apontando um amassado no capô do carro dele em Moscou; ver o Papa; ou assistir um furto em plena Paris.



Um dos dias mais marcantes da viagem, foi quando cheguei em Moscou.
Para os que não me conhecem a fundo, desde muito novo, meu sonho em desbravar o mundo sempre foi remoto e ao mesmo tempo conciso. Digo isso por que a lista sempre foi a mesma. Top3 = Cairo, Moscou e China.
E eis que estava prestes a pisar em Moscou.
Sob uma forte nevasca, a janela do avião se cobria de riscos e sinais congelados daquele famoso íconezinho do "ar condicionado".
Num dificílimo pouso, com a cauda do avião sendo jogada da direita para esquerda, ventos e uma chuva branca de flocos vindo do céu, via a cidade se aproximando, num contraste de cinza e branco constante.
Medo e temores a parte, estava chegando próximo a Praça Vermelha com a famosa Igreja de São Basílio, local símbolo para mim.
Ironicamente minha esposa chegou a comentar que no minuto que me deparei àquele lugar, meus olhos brilharam e eu sorri mais do que no dia em que casamos.
Estava já com praticamente vinte dias viajando num roteiro apertado dentro de uma exaustiva (fisica e psicologiamente) rota lotada de lugares e situações ricas em histórias e referências.
Mas desta vez não foi nada que eu vi ou ouvi. Mas sim, que senti.
E acredite, foi diferente da dor das muitas e muitas bolhas que tive no pé durante a viagem.
Diferente de todas vezes que entrava em alguma igreja, rezava e agradecia por tudo, estar do outro lado do mundo significava ter rompido toda barreira que eu ja tinha enfrentado. Agradecer por estar ali e viver aquilo era quase incompreensível.
Quando cheguei na praça vermelha e vi a imagem do meu sonho construída em tijolos, me emocionei mas não consegui chorar.

Lembrei de quanto custou (não só financeiramente) para eu chegar lá. Tantas barreiras tive que quebrar.
Estava realmente longe.
O mais longe que um dia imaginei chegar.
# foi o dia que mais  longe cheguei #
Estava "agora" a 7 horas em fusos de distância, e longe. Longe em ousadia, em tempo, distancia, em saudades...
Eu sempre fui mega apegado e meus medos sempre me dominaram.. Aquele momento significava um rompimento sem tamanho. Eu estava no céu, nas nuvens, a um passo de despencar em queda livre.
Em silêncio parei, orei, agradeci por tudo, pelo sonho conquistado, e por iluminação.
Que conseguisse superar todos medos que viessem.
Caminhei silenciosamente e pensei em alguns (moza)amigos que em outras proporções possivelmente passaram pelas mesmas sensações.
Pessoas que largaram (praticamente) tudo para se jogar num sonho.
Morar longe dos pais. Arriscar começar do ZERO com uma pessoa ao lado, com a mentalidade de "deixei a familia dos meus pais e agora tenho a minha familia".
Gente que lutou e ainda luta, longe, por um emprego, por respeito, por espaço, por sobrevivencia.
Longe de tudo e todos, para viver um sonho, senão dizer, por amor.
E eu te entendi.
E tambem me emocionei.
Não era o único.

Ser seu amigo



O dia em que os sonhos viram realidade

 Desde que eu sonhei eu fazer um blog, eu sempre tive uma ideia fixa em nunca inserir vídeos porque demora e é um saco ficar esperando. Mas nesse novo formato, pensando em juntar vários formatos, resolvi postar alguns que (MESMO MUITO RÁPIDOS) nos passem alguma relfexão ou alguma mensagem que no final, você é obrigado(a) a parar e dizer. "Valeu a pena ter visto isso".



O bacana que quando vi o making of do clássico "E.T." do Spielberg, lembro de ver vários candidatos tentando a vaga do Elliot. E o vencedor foi Henry Thomas porque ele chorou (de verdade) no teste e convenceu todos ali presente.
A produção o questionou querendo saber como ele conseguiu tal veracidade e ele disse que não atuou, simplesmente pensou no seu cachorro que havia falecido e deixou a emoção "rolar".
Este vídeo é isso. Você pode pagar quanto for para o melhor ator. Nunca existirá imagens tão reais, tamanha veracidade e realismo. Um sonho conquistado aos olhos de uma criança não há como ser "reproduzido".
Hoje, a realidade principalmente econômica nos faz pensar diferente de 20, 25 anos atrás na época que o Papai Noel "podia" existir sim. Hoje, todos somos cientes das consequências econômicas e provavelmente "Lili"deve ter sustentado esse sonho. Suas amiguinhas comentando, Tv, internet... Até que um dia, sim. Seus sonhos viram realidade.

sábado, 9 de junho de 2012

Surpresa domingo

C: Quando é o dia dos namorados?
D: Terça!!! por que, por que??
C: Por nada, achei que era domingo...
D: Domingo?? Por que domingo?? Teremos alguma surpresa?
C: Ham?
D: Adooooro surpresas!
C: Que surpresa?
D: Domingo teremos surpresa!!
C: Aé? teremos?? Qual?
D: Não sei ainda, mas será demais!! Ai como adoro surpresas!!
C: Surpresa domingo então?
D: Sim sim sim!! Amooo surpresa!
C: Mas qual surpresa teremos?
D: Me conta! Qual surpresa teremos domingo?
C: Surpresa domingo?
D: Ééééé
C: Felipe Massa ganhar o GP de fórmula 1?
D: :(